terça-feira, 20 de junho de 2017

Em cada três segundos há um refugiado forçado no mundo


Assinala-se esta terça-feira, 20 de junho, o Dia Mundial do Refugiado para render homenagem ao valor e resiliência de milhões de pessoas e famílias que foram obrigadas a abandonar tudo devido à guerra, à perseguição e à discriminação, num mundo onde as fronteiras parecem fechar-se, as valas e muros parecem ser a resposta de alguns Estados aos grandes deslocamentos de migrantes e refugiados e em que o espaço humanitário tende a reduzir-se.

Segundo as Nações Unidas, em todo o mundo existem 65,6 milhões deslocadas à força: 22,5 milhões são refugiados - mais de metade são menores de 18 anos,  40,3 milhões são pessoas deslocadas internamente e 2,8 milhões são requerentes de asilo.

Estas novas vagas de mobilidade humana deve-se principalmente a conflitos, desastres, degradação ambiental e em particular às desigualdades entre o sul e o norte.

Mais de um milhão de refugiados precisam de ser recolocados noutro país, mas apenas um em cada 13 irá consegui-lo, de acordo com a ONU que diz que só há 93.200 lugares disponíveis para 2017.


De acordo com os números da Organização Internacional para as Migrações (OIM) os migrantes e potenciais refugiados que chegaram em 2017 à Europa através do Mediterrâneo atingem as 60.000 pessoas. Cerca de 85% dos migrantes registados até 10 de maio chegaram a Itália. Os restantes 15% chegaram à Grécia, a Chipre e a Espanha.

Entre 1 de janeiro e 22 de maio registaram-se 1.300 mortes, três vezes mais que em 2016. Já foram resgatados mais de 20 mil migrantes nesta rota desde o início do ano. Desde 2014 mais de 14.000 pessoas morreram no Mediterrâneo, quando tentavam alcançar a Europa.



Guerra, violência e perseguição elevam deslocamentos forçados a um nível sem precedentes  LER AQUI 





Sem comentários:

Enviar um comentário