segunda-feira, 12 de junho de 2017

Dia Internacional Contra o Trabalho Infantil



Em conflitos e catástrofes - Protejamos as crianças do trabalho infantil
As crianças que estão em áreas afetadas por conflitos e desastres estão entre as mais vulneráveis. Nenhuma criança deve ser deixada para trás.

Celebra-se a 12 de Junho o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. Criado em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), este dia tem como objetivos alertar a sociedade e os poderes políticos para a realidade de muitas crianças que são obrigadas a trabalhar no seu dia-a-dia e agregar esforços, num movimento global, para a eliminação do trabalho infantil.

Trata-se de um estímulo para que todas as nações adotem normas e ações sólidas de combate ao trabalho infantil, como o desenvolvimento de políticas que protejam os direitos das crianças, inspeções regulares em locais de trabalho e a garantia do acesso das crianças à educação.

Em 2017, o foco da OIT para a data é o impacto dos conflitos e catástrofes sobre o trabalho infantil. Estima-se que 250 milhões de crianças vivam em áreas afetadas por conflitos armados. As crianças representam mais da metade das 65 milhões de pessoas atualmente deslocadas pela guerra. Uma proporção significativa das 168 milhões de crianças envolvidas no trabalho infantil vive em áreas afetadas por conflitos e catástrofes.


Segundo a UNICEF o trabalho infantil é uma realidade para 168 milhões de crianças em todo o mundo: 99 milhões no setor agrícola e os restantes em atividades como a extração mineira, a manufatura e o turismo. Na África subsaariana 25% das crianças de idade compreendida entre 5 e 14 anos, já trabalham; na Ásia meridional são 12%, ou seja 77 milhões de crianças. No Paquistão, 88% das crianças entre 7 e 14 anos que não vão à escola, trabalham. No Bangladesh são 48% e na Índia, 40%.


Também a organização Comércio Justo chamou a atenção para a utilização de menores em situações de trabalho forçado e de exploração nos setores da alimentação e têxtil, destacando a necessidade dos consumidores procurarem conhecer as condições de fabrico dos produtos para evitar a violação dos direitos das crianças.


Sem comentários:

Enviar um comentário