“Deixamos de respeitar
a natureza como um dom compartilhado, considerando-a, ao invés, como posse
privada. O nosso relacionamento com a natureza já não é para a sustentar, mas
para a subjugar a fim de alimentar as nossas estruturas. (…) O impacto das mudanças climáticas
repercute-se, antes de mais nada, sobre aqueles que vivem pobremente em cada canto
do globo. O dever que temos de usar responsavelmente dos bens da terra implica
o reconhecimento e o respeito por cada pessoa e por todas as criaturas vivas. O
apelo e o desafio urgentes a cuidar da criação constituem um convite a toda a
humanidade para trabalhar por um desenvolvimento sustentável e integral.”
- assim refere a mensagem conjunta do Papa Francisco e do Patriarca Ecuménico
Bartolomeu I, para o Dia Mundial de Oração pela Criação, que acontece
hoje.
Um
apelo à união dos cristãos e de toda
a humanidade face à crise ecológica mundial, em que todos são desafiados
a assumir uma atitude respeitosa e responsável para com a Criação. Um apelo a
todos os que ocupam lugares influentes, para que escutem o grito da terra e o
grito dos pobres, que são os que mais sofrem pelos desequilíbrios ambientais.
Ver texto integral AQUI
Se
cuidas do planeta, combates a pobreza
É o nome de uma campanha de sensibilização promovida, durante
os meses de setembro e outubro, por um conjunto de ONGs ligadas à Igreja
Católica espanhola - Cáritas, Confer,
Justicia y Paz, Manos Unidas y Redes - que terá como tema “Não submeterás a tua ação aos interesses
económicos” e em que desafiam os poderes públicos a recusar uma visão distorcida
da economia que apenas procura a maximização de benefícios a curto prazo e
sobrepõe a economia financeira à economia real.
E são várias as sugestões práticas que deixam para
todos:
1. Não submeterás a tua ação aos interesses económicos - não ter medo de parar
para pensar na força transformadora deste propósito. É o primeiro passo
para mudar os nossos comportamentos quotidianos e pô-los ao serviço das pessoas
e do ambiente em comunhão com toda a
Criação.
2. Refletir sobre se necessitamos de tantos bens
materiais. Libertar-se da escravatura do consumismo intensivo do usar e deitar fora pode ser um bom começo para nos tornarmos mais seres humanos.
3. Desafiar a lógica do peixe grande que come o pequeno e procurar consumir no comércio local, nos
pequenos produtores da terra, na mercearia do bairro.
4. Procurar consumir produtos do comércio justo.
Produtos como o café, o cacau, o açúcar ou o chá, por exemplo, podem ser adquiridos
com garantias de que foram produzidos e chegaram até nós no respeito pelos
direitos das pessoas e do meio ambiente.
5.
Reforçar a banca ética apoiando as iniciativas que procuram um desenvolvimento
sustentável.
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