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Turquia acolhe 4,2 milhões de migrantes e
refugiados, dos quais 3,3 milhões são sírios. Desde
Julho de 2015 até 15 de Novembro de 2017, perto de 26 mil pessoas foram
reinstaladas em países europeus a partir da Turquia, ao abrigo de dois
programas da União Europeia (UE). Para Portugal vieram menos de 50 sírios
nestas circunstâncias (a partir da Grécia e de Itália, foram recolocadas em
Portugal cerca de 1500 pessoas).
O ACNUR estima que pelo menos 300 mil pessoas,
cerca de 10% dos refugiados que estão atualmente na Turquia, sejam elegíveis
para reinstalação noutro país. Mas a capacidade de resposta é bem menor do que
as necessidades. Menos de 1% dos refugiados que estão na Turquia vêem os
processos submetidos para reinstalação.
Há refugiados que estão na Turquia há dois, três, cinco anos. A
esmagadora maioria tenta sustentar-se como pode. A legislação turca atual
prevê que os refugiados possam trabalhar, mas as licenças são difíceis de obter
e uma larga fatia continua à mercê do mercado de trabalho paralelo – que paga
quando quer, o que quer, se quiser.
Há uma pirâmide de dificuldades para os refugiados
que estão atualmente na Turquia: a língua, o acesso efetivo à educação, à saúde
e ao mercado de trabalho, a necessidade de recurso ao trabalho infantil, a
falta de informação sobre direitos e deveres.
São dessas dificuldades que falam as vidas de Rateb
e Daniah, Alaa, Ghossoun,
Rania, Moussa, da família Jabo ou da família Mohammed LER AQUI
Ver também ENCALHADOS NO QUINTAL DA EUROPA
Mensagem do Papa Francisco para este Dia Mundial
do Migrante e Refugiado, que se assiná-la a 14 de Janeiro: Acolher, proteger, promover e integrar os migrantes e os refugiados
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