Síria: No relatório It
breaks the human: Torture, disease and death in Syria's prisons , divulgado hoje, a Amnistia Internacional denuncia os crimes
contra a humanidade que estão a acontecer nas prisões da Síria controladas pelo
Governo onde, desde março de 2011, estima
que tenham morrido perto de 18 mil pessoas, mais
de 300 mortes por mês.
O relatório baseia-se em testemunhos de sobreviventes que
denunciam torturas, condições de grande desumanidade e mortes em massa, que acontecem nos centros de segurança sírios, operados pelos
serviços secretos do governo.
Frequentemente, os opositores ao regime passam meses
ou mesmo anos em centros de detenção das várias agências de serviços secretos.
Sem acesso a um advogado, muitos são julgados e condenados em poucos minutos e
transferidos para a prisão militar de Saydnaya, nos arredores de Damasco,
onde as condições são descritas como particularmente terríveis.
Turquia: A
Amnistia Internacional acusou o Governo da Turquia de
abuso de poder, garantindo ter provas que denunciam os maus tratos a que têm
sido sujeitas muitas das cerca de 60 mil pessoas que foram presas desde a
tentativa de golpe de estado.
A Turquia decretou o estado de
emergência durante três meses e desde então tem levado a cabo uma
verdadeira "limpeza" em vários setores da sociedade,
afastando opositores do regime.
“É imperativo que as autoridades turcas parem com estas práticas
abomináveis e permitam a presença de intermediários internacionais nos locais
onde estão encerrados os detidos", alerta
o diretor da Amnistia Internacional na Europa.
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