Paz aos homens e
mulheres na martirizada Síria, onde já demasiado sangue foi derramado. É tempo
que as armas se calem definitivamente e a comunidade internacional se empenhe
ativamente para se alcançar uma solução negociada e restabelecer a convivência
civil no país. Possam reencontrar unidade e concórdia o Iraque, a Líbia e o
Iémen, onde as populações padecem a guerra e brutais ações terroristas.
Paz aos homens e
mulheres em várias regiões da África, particularmente na Nigéria, onde o
terrorismo fundamentalista usa as crianças para espalhar horror e morte.
Paz no Sudão do Sul e na
República Democrática do Congo, para que sejam sanadas as divisões e todas as
pessoas de boa vontade se esforcem por encontrar um caminho de desenvolvimento
e partilha, preferindo a cultura do diálogo à lógica do conflito.
Paz para todos aqueles
que, em diferentes áreas, suportam sofrimentos devido a perigos constantes e
injustiças persistentes.
Paz – não em palavras,
mas real e concreta – aos nossos irmãos e irmãs abandonados e excluídos,
àqueles que padecem de fome e a quantos são vítimas de violência.
Paz aos deslocados, aos
migrantes e aos refugiados, a todos aqueles que hoje são vítimas do tráfico de
pessoas.
Paz aos povos que sofrem
por causa das ambições económicos de poucos e da avidez insaciável do
deus-dinheiro que leva à escravidão.
Paz a quem suporta
dificuldades sociais e económicas e a quem padece as consequências dos terramotos
ou doutras catástrofes naturais.
Paz na terra a todas as
pessoas de boa vontade, que trabalham diariamente, com discrição e paciência,
em família e na sociedade, para construir um mundo mais humano e mais justo,
sustentadas pela convicção de que só há possibilidade dum futuro mais próspero
para todos com PAZ
(Da mensagem da bênção Urbi et Orbi do
Papa Francisco, 25 de Dezembro de 2016)